Publicado em Paris, na França, em 15 de abril de 1864, O Evangelho Segundo o Espiritismo completa 160 anos de seu lançamento. Elaborado por Allan Kardec, é a terceira obra da Codificação Espírita, subsequente O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns.
Kardec o apresenta como “a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”.
Mas foi em 1866, em sua terceira edição, que ficou definida e conhecida a estrutura atual do livro. Sempre com o auxílio e sugestão da espiritualidade, Kardec modificou as duas primeiras edições, suprimindo textos, acrescentando outros, alterando a redação de vários parágrafos e do próprio título. A primeira edição da obra foi publicada com o nome “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”.
“Esta edição foi objeto de um remanejamento completo da obra. Além de algumas adições, as principais alterações consistem numa classificação mais metódica, mais clara e mais cômoda das matérias, o que torna sua leitura e as buscas mais fáceis.”
— Allan Kardec [1]
Composto por 28 capítulos com passagens evangélicas seguidas de instruções dos espíritos, a obra é dividida em cinco partes: os atos ordinários da vida de Jesus, os milagres, as predições, as palavras que serviram de base aos dogmas e os ensinamentos morais. Sendo finalizada com uma coletânea de preces espíritas para o fortalecimento da alma nos distintos momentos da vivência terrestre.
O Evangelho Segundo o Espiritismo é uma das obras básicas da Doutrina Espírita, no qual aborda o evangelho de Jesus na ótica espírita, tratando da aplicação dos princípios da conduta moral e da caridade. Fazendo com que seja um facilitador na observação das leis divinas e na reforma íntima.